Claro que sabíamos que não seria tarefa fácil, a poesia é forte, o terreno é espinhoso, porém é necessário falar sobre isso!
Enfim, depois de muito procurar recursos pra colocar a mão na massa, chegou o momento... fomos contemplados pelo ProAc do Governo do Estado de São Paulo.
Colocamos a roda pra girar e a cabeça pra funcionar de como iríamos organizar esse processo. Pois cada espetáculo é um filho diferente, se constrói de maneira própria de acordo com os diálogos entre os envolvidos e o estado pessoal no qual cada um se encontra, suas percepções, olhar, questões e todo o arcabouço de experiências que carregamos até o momento.
Nossas Parcerias
Desde a primeira versão deste projeto chamamos o Eugênio Lima, pois era um amigo de longa data e que tem um vasto conhecimento sobre a luta do povo preto. Nossa segunda certeza foi com outro superparceiro que fez a trilha sonora de nosso primeiro espetáculo "A Princesa de Bambuluá", o músico Mano Bap. Logo que recebemos a notícia da seleção falamos com eles pra que pudessem se organizar e nós também, pois estávamos no momento de retomar a vida social presencial e muitos projetos que ficaram de lado por conta da distanciamento estavam voltando a ser presencial. Por isso uma reorganização nas agendas foi necessária.
Começamos com encontros virtuais e 2 leituras propostas, pra pedir licença e começar adentrar nesse terreno:
1. "Discurso sobre a Negritude" de Aimé Césaire
2. "Afrotopia" de Felwine Sarr
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